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LIÇÃO VIVA
Duro é este discurso; quem o pode ouvir?
JOÃO: 6, 60.
O Cristianismo é a suprema religião da verdade e do amor,
convocando corações para a vida mais alta.
Em vista de religião traduzir religamento, é primordial
voltarmo-nos para Deus, tornarmos ao campo da Divindade.
Jesus apresentou a sua plataforma de princípios imortais.
Rasgou os caminhos. Não enganou a ninguém, relativamente às dificuldades e
obstáculos.
É necessário, esclareceu o Senhor, negarmos a vaidade
própria, arrependermo-nos de nossos erros e convertermo-nos ao bem.
O evangelista assinalou a observação de muitos dos
discípulos: “Duro é este discurso; quem o pode ouvir?”
Sim, efetivamente é indispensável romper com as alianças da
queda e assinar o pacto da redenção.
É imprescindível seguir nos caminhos dAquele que é a luz de
nossa vida.
Para
isso, as palavras brilhantes e os artifícios intelectuais não bastam. O problema
é de “quem pode ouvir” a Divina Mensagem, compreendendo-a com o Cristo e
seguindo-lhe os passos.
MINHA REFLEXÃO
Os detratores da Boa Nova tinham, e têm, motivos egoísticos
e acomodados a uma realidade de privilégio que poderiam (podem) perder, se
dessem (derem) ouvidos aos ensinamentos do Cristo.
O contexto da mensagem de João se deu numa reunião do
Cristo com os apóstolos. Ele considerou na oportunidade que nem todos que
estavam com Ele criam Nele, e já previu, nesse diálogo, a traição de Judas.
Somos convidados pela mensagem cristã a nos dispor de
nossas vaidades e orgulhos, concentrando em nossa evolução. Ela nos remete a
calar diante das mais tristes provas/expiações, pensando que estamos nessa
reencarnação revendo nossos desatinos passados.
Essa mensagem de Emmanuel, se reportando a João, nos faz
lembrar da parábola da Festa de Núpcias (Mateus, 22: 1 – 4).[1] Sempre fomos refratários a
ideias novas, revolucionárias como a que o Cristo nos deixou, e a renegamos.
Que possamos nos realinhar às Leis de Deus com a maior
presteza possível em favor de nossa felicidade.
Que Deus e nosso Anjo da Guarda nos ajudem.
Domício.
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