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TEMPO DE CONFIANÇA
E disse-lhes: Onde
está a vossa fé?
Jesus (Lucas, 8:25).
A tempestade estabelecera a perturbação no
ânimo dos discípulos mais fortes. Desorientados, ante a fúria dos elementos,
socorrem-se de Jesus, em altos brados.
Atende-os o Mestre, mas pergunta depois:
— Onde está a vossa fé?
O quadro sugere ponderações de vasto alcance.
A interrogação de Jesus indica claramente a necessidade de manutenção da
confiança, quando tudo parece obscuro e perdido. Em tais circunstâncias, surge
a ocasião da fé, no tempo que lhe é próprio.
Se há ensejo para trabalho e descanso, plantio
e colheita, revelar-se-á igualmente a confiança na hora adequada.
Ninguém exercitará otimismo, quando todas as
situações se conjugam para o bem-estar. É difícil demonstrar-se amizade nos
momentos felizes.
Aguardem os discípulos, naturalmente,
oportunidades de luta maior, em que necessitarão aplicar mais extensa e
intensivamente os ensinos do Senhor.
Sem isso, seria impossível aferir valores.
Na atualidade dolorosa, inúmeros companheiros
invocam a cooperação direta do Cristo. E o socorro vem sempre, porque é
infinita a misericórdia celestial, mas, vencida a dificuldade, esperem a
indagação:
— Onde está a vossa fé?
E outros obstáculos sobrevirão, até que o
discípulo aprenda a dominar-se, a educar-se e a vencer, serenamente, com as
lições recebidas.
MINHA
REFLEXÃO
A mensagem de Emmanuel, inspirada em Jesus,
nos faz refletir sobre a necessidade de sermos fervorosos nos momentos que
precisamos ser. É na hora da “tempestade” que todo cristão deve se valer da fé
e não nos momentos de tranquilidade. Muito justo pensarmos que se alguém se faz
indiferente a nós, ou se afasta de nós, em particular um(a) amigo(a), é por que
nessa hora que ele(a) precisa mais de nós.
Como diz Emmanuel, acima, “ninguém exercitará otimismo,
quando todas as situações se conjugam para o bem-estar. É difícil demonstrar-se
amizade nos momentos felizes.”
Jesus sempre estará conosco, como Ele mesmo
prometeu, mas como discípulos, devemos nos aprimorar para seguir seu exemplo de
fé no Pai. Além da fé no Pai, nós devemos ter fé Nele.
É verdade que a fé, a esperança, a paciência,
a indulgência e a tolerância têm que serem aliadas, pois são virtudes
complementares e interdependentes. Não é fácil conjugá-las e sentimos que no
momento que devemos utilizá-la para o nosso proveito e do semelhante é quando
não as usamos. É quando não resistimos ao mal. Como diz o poeta L. Angel:
Que eu faça o bem sem olhar a quem.
Que eu receba o mal e não faça como tal.
Renascemos para fazer o bem,
Mas nem sempre resistimos ao mal
Que Deus nos ajude.
Domício.
Muito bom comentário! Sintonia e lucidez. Obrigada!
ResponderExcluirEu que agradeço, irmã, pelo retorno!!
ExcluirEDIFICANTE MUITO BOM
ResponderExcluirValeu, irmão (ã)!!
ExcluirMuita paz, saúdes e alegrias e muito confiança. Os tempo de hoje, pede muita luta e confiança em Jesus. Mas temos que fazer nossa parte