Mensagem de boas vindas


domingo, 22 de fevereiro de 2015

ESPINHEIROS

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ESPINHEIROS
Nem se vindimam uvas dos abrolhos.
Jesus. (Lucas, 6: 44.)
O cristão é um combatente ativo.
Despertando no campo do Senhor, aturde-se-lhe a visão com a amplitude e complexidade do trabalho. Dificuldades, tropeços, cipoais, ervas daninhas...
E o Evangelho, com propriedade de conceituação, elucida que não se pode vindimar nos espinheiros.
Entretanto, teria Jesus assumido a paternidade de semelhante afirmativa para que cruzemos os braços em falsa beatitude?
Se o terreno permanece absorvido pelos abrolhos, o discípulo recebeu inúmeras ferramentas do Mestre dos mestres.
Indispensável, pois, enfrentar o serviço.
O Cristo encarou, face a face, o sacrifício pela Humanidade inteira.
Será a existência de alguns espinheiros a causa de nossos obstáculos insuperáveis?
Não. Se hoje é impossível a vindima, ataquemos o chão duro. Lavremos o solo árido. Adubemos com suor e lágrimas.
Haverá sempre chuvas fecundantes do Céu ou generosos mananciais da Terra, abençoando-nos o esforço.
A Divina Providência reside em toda parte. Não olvidemos o imperativo do trabalho e, depois, em lugar dos abrolhos, colheremos o fruto suave e doce da videira.
MINHA REFLEXÃO
A vida nesse planeta ainda de é de provas e expiações e somos ainda merecedores de viver num planeta como ele. Daí, termos a consciência que não podemos esperar facilidades constantes. Precisamos deparar com as provas escolhidas ou necessárias para o nosso aprendizado e com as expiações, afinal nós já praticamos muitas e continuamos, num nível menos bárbaro, ações contrárias às Leis de Deus.
Então, a volta ao aprisco do Senhor é cheia de dificuldades, mas necessárias, para nos tornar dignos de permanecer nesse planeta que ora passa por uma evolução na hierarquia dos planetas[1]. Antes de tudo, devemos ser brandos e pacíficos![2] Que tenhamos coragem para sermos um lavrador de nossas próprias uvas, que sejamos fiéis servidor do Cristo que tem trabalhado incessantemente como o Pai para que possamos ser um legítimo Filho de Deus.
Que o Deus nos ajude.
Domício.


[1] O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. III - Há Muitas Moradas Na Casa De Meu Pai.
[2]  Bem-aventurados os que são brandos, porque possuirão a Terra. (Mateus, 5: 4.). Vide interpretação espírita em O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. IX - Bem-aventurados os que são brandos e pacíficos.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

ZELO PRÓPRIO

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ZELO PRÓPRIO
Olhai por vós mesmos, para que não percais o vosso trabalho, mas antes recebais o inteiro galardão.” — (2ª Epístola à João, 8.) 
A natureza física, não obstante a deficiência de suas expressões em face da grandeza espiritual da vida, fornece vasto repositório de lições, alusivas ao zelo próprio.
A fim de que o Espírito receba o sagrado ensejo de aprender na Terra, receberá um corpo equivalente a verdadeiro santuário, Os órgãos e os sentidos são as suas potências; mas, semelhante tabernáculo não se ergueria sem as dedicações maternas e, quando a criatura toma conta de si, gastará grande percentagem de tempo na limpeza, conservação e defesa do templo de carne em que se manifesta. Precisará cuidar da epiderme, da boca, dos olhos, das mãos, dos ouvidos.
Que acontecerá se algum departamento do corpo for esquecido? Excrescências e sujidades trarão veneno à vida.
Se o quadro fisiológico, passageiro e mortal, exige tudo isso, que não requer de nossa dedicação o Espírito com os seus valores eternos?
Se já recebeste alguma luz, desvela-te em não perdê-la.
Intensifica-a em ti.
Lava os teus pensamentos em esforço diário, nas fontes do Cristo; corrige os teus sentimentos, renova as aspirações colocando-as na direção de Mais Alto.
Não te cristalizes.
Movimenta-te no trabalho do zelo próprio, pois há “micróbios intangíveis” que podem atacar a alma e paralisá-la durante séculos.
MINHA REFLEXÃO
Cuidar do corpo e da alma[2], eis o processo integral da vida. Uns se preocupam só com o corpo, outros só com a alma (relativamente) e outros nem com um, nem com outro.
Devemos fazer acertadamente uma boa relação do corpo com a alma. O corpo, como Emmanuel lembra nessa mensagem, deve ser bem cuidado, como a boa educação orienta. Isso faz parte do cumprimento de uma lei natural, a conservação[3] da vida.
Contudo, mais que importante que cuidar do corpo, temos o cuidado com o Espírito e Emmanuel nos lembra que, se já temos consciência disso, que tenhamos “zelo próprio”. Se assim não agirmos, não estaremos o suficiente preparados contra os assaltos dos “germes espirituais” que nos cercam, como também dos que há muito já se encontram instalados e que devemos nos livrar, como, especialmente, o orgulho e o egoísmo.
Que Deus nos ajude.
Domício



[1] Na quarta-feira passada não pude fazer esse trabalho, pois tive que acompanhar minha mãe no hospital.
[2] “Dois sistemas se defrontam: o dos ascetas, que tem por base o aniquilamento do corpo, e o dos materialistas, que se baseia no rebaixamento da alma. [...] Onde, então, a sabedoria? Onde, então, a ciência de viver? Em parte alguma; e o grande problema ficaria sem solução, se o Espiritismo não viesse em auxílio dos pesquisadores, demonstrando-lhes as relações que existem entre o corpo e a alma e dizendo- lhes que, por se acharem em dependência mútua, importa cuidar de ambos. Amai, pois, a vossa alma, porém, cuidai igualmente do vosso corpo, instrumento daquela. (Jorge, Espírito Protetor. (Paris, l863.) in O Evang. Seg. o Espiritismo, cap. XVII, item 11).
[3] Questão 702 de O Livro dos Espíritos -  É lei da Natureza o instinto de conservação? “Sem dúvida. Todos os seres vivos o possuem, qualquer que seja o grau de sua inteligência. Nuns, é puramente maquinal, raciocinado em outros.”

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

GLÓRIA CRISTÃ

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GLÓRIA CRISTÃ
Porque a nossa glória é esta: o testemunho da nossa consciência.
Paulo. (2ª Epístola aos Coríntios, 1: 12).
Desde as tribos selvagens, que precederam a organização das famílias humanas, tem sido a Terra grande palco utilizado na exibição das glórias passageiras.
A concorrência intensificou a procura de títulos honoríficos transitórios.
O mundo desde muito conhece glórias sangrentas da luta homicida, glórias da avareza nos cofres da fortuna morta, do orgulho nos pergaminhos brasanados e inúteis, da vaidade nos prazeres mentirosos que precedem o sepulcro; a ciência cristaliza as que lhe dizem respeito nas academias isoladas; as religiões sectaristas nas pompas externas e nas expressões do proselitismo.
Num plano onde campeiam tantas glórias fáceis, a do cristão é mais profunda, mais difícil. A vitória do seguidor de Jesus é quase sempre no lado inverso dos triunfos mundanos. É o lado oculto. Raros conseguem vê-lo com olhos mortais.
Entretanto, essa glória é tão grande que o mundo não a proporciona, nem pode subtraí-la. É o testemunho da consciência própria, transformada em tabernáculo do Cristo vivo.
No instante divino dessa glorificação, deslumbra-se a alma ante as perspectivas do Infinito. É que algo de estranho aconteceu aí dentro, na cripta misteriosa do coração: o filho achou seu Pai em plena eternidade.
MINHA REFLEXÃO
Essa glória cristã, todos nós, um dia, seremos merecedores, pois o Pai nos criou puros para sermos puros, à sua semelhança. Vê-lo,[1] de fato, deve ser indescritível. Viver vibrando alto, feliz... esse o nosso destino, alcançar a pureza espiritual[2].
Somos iludidos, por achar que todos devem nos compreender, nos devem respeito incondicionalmente, nos devem amar, realçar apenas o bem que fazemos, hoje. Mas consciente disso, Francisco de Assis, nos ensinou em sua oração o desprendimento do orgulho e nos convida a pedir ao Mestre que nos ensine a compreender, antes que sejamos compreendidos, consolar, antes que sejamos consolados, perdoar, antes que sejamos perdoados e amar, antes que sejamos amados. Ele nos convida a prática da caridade[3] (benevolência, indulgência e misericórdia) incondicionalmente, todos os momentos de nossa vida.
Que possamos caminhar mais céleres ao encontro do seio do Senhor, sob a égide dos ensinamentos do Cristo, nosso modelo, nosso guia maior[4]
Que Deus nos ajude.
Domício.



[1] O Livro dos Espíritos, questão 244. Os Espíritos vêem a Deus? “Só os Espíritos superiores o vêem e compreendem. Os inferiores o sentem e adivinham.”
[2] Escala dos Espíritos puros. Os Espíritos que a compõem percorreram todos os graus da escala e se despojaram de todas as impurezas da matéria. Tendo alcançado a soma de perfeição de que é suscetível a criatura, não têm mais que sofrer provas, nem expiações. Não estando mais sujeitos à reencarnação em corpos perecíveis, realizam a vida eterna no seio de Deus. Allan Kardec – O Livro dos Espíritos – Parte 2, cap. I – Dos Espíritos – Primeira Ordem
[3]O Livro dos Espíritos, questão 886. Qual o verdadeiro sentido da palavra caridade, como a entendia Jesus? “Benevolência para com todos, indulgência para as imperfeições dos outros, perdão das ofensas.”
[4] O Livro dos Espíritos, questão 625. Qual o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo? “Jesus.”

O PARALÍTICO

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O PARALÍTICO
E não podendo aproximar-se dele, por causa da multidão, destelharam a casa onde Jesus estava e, feita uma abertura, baixaram o leito em que jazia o paralitico.
Marcos, 2: 4.
Muitas pessoas confessam sua necessidade do Cristo, mas frequentemente alegam obstáculos que lhes impedem a sublime aproximação. Uns não conseguem tempo para a meditação, outros experimentam certas inquietudes que lhes parecem intermináveis.
Todavia, para que nos sintamos na vizinhança do Mestre, como legítimos interessados em seus benefícios imortais, faz-se imprescindível estender a capacidade, dilatar os recursos próprios e marchar ao encontro dEle, sob a luz da fé viva.
Relata-nos o Evangelho de Marcos a curiosa decisão do paralítico que, localizando a casa em que se achava o Senhor, plenamente sitiada pela multidão, longe de perder a oportunidade, amparou-se no auxílio dos amigos, deixando-se resvalar por um buraco, levado a efeito no telhado, de maneira a beneficiar-se no contacto do Salvador, aproveitando fervorosamente o ensejo divino.
Recorda o paralítico de Cafarnaum e, na hipótese de encontrares grandes dificuldades para gozar a presença do Cristo, pelos teus impedimentos de ordem material, dirige-te para o Alto, com o amparo de teus amigos espirituais, e deixa-te cair aos seus pés divinos, recebendo forças novas que te restabeleçam a paz e o bom ânimo.
MINHA REFLEXÃO
É muito comum, nos afastarmos da circunvizinhança do Mestre alegando o trabalho ou atividade familiares. Nos deixamos consumir pelos apelos de César[1] (a vida mundana). Quem vem numa rotina voltada para os trabalhos espíritas e por causa de algum impedimento se afasta, como é difícil a volta. Nessa hora, como diz Emmanuel, inspirado no paralítico de Carfanaum, devemos se voltar para o Mestre e pedir força para retornar a ficar em contato mais estreito com Ele.
Esse trabalho, que fazemos nesse blog, de vez enquanto tem um intervalo, que chega a um mês, como foi do mês passado para cá.
Essa postagem cobre a última postagem que deveria ser do mês de janeiro. De modo resoluto, a partir dessa quarta, retornaremos toda quarta-feira a postar uma MINHA REFLEXÃO. Até dia 15/02 atualizo a postagem sistemática do mês de fevereiro.
Que Deus e os bons Espíritos me ajudem.
Domício.



[1] Mateus, 22: 15 a 22 e Marcos, 12: 13 a 17. O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. XI, Itens 5 à 7.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

TERRA PROVEITOSA

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TERRA PROVEITOSA
Porque a terra que embebe a chuva, que cai muitas vezes sobre ela, e produz erva proveitosa para aqueles por quem é lavrada, recebe a bênção de Deus.
Paulo. (Hebreus, 6: 7.)
Os discípulos do Cristo encontrarão sempre grandes lições, em contacto com o livro da Natureza.
O convertido de Damasco refere-se aqui à terra proveitosa que produz abundantemente, embebendo-se da chuva que cai, incessante, na sua superfície, representando o vaso predileto de recepção das bênçãos de Deus.
Transportemos o símbolo ao país dos corações. Somente aqueles espíritos, atentos aos benefícios espirituais, que chovem diariamente do céu, são suscetíveis de produzir as utilidades do serviço divino, guardando as bênçãos do Senhor.
Não que o Pai estabeleça prerrogativas injustificáveis. Sua proteção misericordiosa estende-se a todos, indistintamente, mas nem todos a recebem, isto é, inúmeras criaturas se fecham no egoísmo e na vaidade, envolvendo o coração em sombras densas.
Deus dá em todo tempo, mas nem sempre os filhos recebem, de pronto, as dádivas paternais. Apenas os corações que se abrem à luz espiritual, que se deixam embeber pelo orvalho divino, correspondem ao ideal do Lavrador Celeste.
O Altíssimo é o Senhor do Universo, sumo dispensador de bênçãos a todas as criaturas. No planeta terreno, Jesus é o Sublime Cultivador. O coração humano é a terra.
Cumpre-nos, portanto, compreender que não se lavra o solo sem retificá-lo ou sem feri-lo e que somente a terra tratada produzirá erva proveitosa, alimentando e beneficiando na Casa de Deus, atendendo, destarte, a esperança do horticultor.
MINHA REFLEXÃO
Nós, Espíritos terráqueos, e outros de outros planetas similar ao nosso, somos regados pelo Cristo planetário, irmão nosso, dedicado ao máximo em atender ao Pai, no sentido de nos dar todo o suporte para sermos felizes como ele.
Em sua aragem, mostra-nos que seu traçado é suave[1], porque é natural, segue a Lei, que é leve. Os frutos, desse modo são os mais viçosos e prontos para o consumo. Que de nós brotem esses frutos, cujas sementes devem ser espalhadas pela própria terra (nossos corações, conforme diz Emmanuel) que gerou.
Que possamos carregar nossos fardos, como pomicultores da grande seara do nosso Lavrador Chefe. Ele nos advertiu que “os que carregam seus fardos e assistem os seus irmãos são bem-amados meus. Instruí-vos na preciosa doutrina que dissipa o erro das revoltas e vos mostra o sublime objetivo da provação humana (O Espírito de Verdade[2]).
Deixemos nosso Lavrador cuidar de nossos corações para que nos tornemos robustos, moralmente. Não nos queixemos dos traçados, pois são condição para uma boa colheita. Que os frutos dessa colheita sejam a nossa felicidade. Felicidade contagiante.
Que Deus nos ajude.
Domício.



[1] Vinde a mim, todos vós que estais aflitos e sobrecarregados, que eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei comigo que sou brando e humilde de coração e achareis repouso para vossas almas, pois é suave o meu jugo e leve o meu fardo. (Mateus, 11:  28 a 30.). Vide interpretação espírita em O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. VI, item 2.
[2] In O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. VI, item 6.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

AGIR DE ACORDO

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AGIR DE ACORDO
Confessam que conhecem a Deus, mas negam-no com as obras, sendo abomináveis e desobedientes, e reprovados para toda boa obra.
Paulo (Tito, 1: 16.)
O Espiritismo, em sua feição de Cristianismo redivivo, tem papel muito mais alto que o de simples campo para novas observações técnicas da ciência instável do mundo.
A Terra, até agora, no que se refere às organizações religiosas, tem vivido repleta dos que confessam a existência de Deus, negando-O, porém, através das obras individuais.
O intercâmbio dos dois mundos, visível e invisível, de maneira direta objetiva esse reajustamento sentimental, para que a luz divina se manifeste nas relações comuns dos homens.
Como conciliar o conhecimento de Deus com o menosprezo aos semelhantes?
As antigas escolas religiosas, à força de se arregimentarem como agrupamentos políticos do mundo, sob o controle do sacerdócio, acabaram por estagnar os impulsos da fé, em exterioridades que aviltam as forças vivas do espírito.
A doutrina consoladora da sobrevivência e da comunicação entre os habitantes da Terra e do Infinito, com bases profundas e amplas no Evangelho, floresce entre as criaturas com características de nova revelação, para que o homem seja, nas atividades vulgares, real afirmação do bem que nasce da fé viva.
MINHA REFLEXÃO
Não adianta dizer: “Senhor, senhor...”.[1] Em geral, pela nossa imaturidade espiritual, negamos o Cristo, não só três vezes, como o Pedro, mas centenas de vezes, negando a Deus, nosso Pai. Praticar a caridade moral, que, segundo os Espíritos superiores, na questão de número 886 da obra kardequiana “O Livro dos Espíritos”, é ter “benevolência para com todos, indulgência para as imperfeições dos outros, perdão das ofensas”, é o nosso grande desafio. Bastaria fazer isso para nos sentirmos salvos, mas na prova, vemos que precisamos de outras e outras provas, pois nem sempre conseguimos ser superiores às imperfeições dos outros.
Ter consciência de que também erramos é só um passo para sermos caridosos, inclusive conosco, mas isso não basta. É necessário sermos vigilantes com nossa imperfeição e tolerantes com a dos outros.
Acreditamos em Deus, nos ensinos do Cristo, como emissário direto Dele, mas precisamos vivenciar as Leis do Pai. E quanto mais conhecimento tivermos das Leis Divinas, mais comprometidos e cobrados seremos, como disse o próprio Cristo, conforme Lucas (12: 47-48) e João (9: 39-41) e a Doutrina Espírita em “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, Cap. XVIII, Item 12.
Paulo nos assevera que somos desobedientes a Deus. Temos consciência disso e o que é pior, temos sido assim, há milênios. Temos melhorado muito (precisamos ser caridosos conosco), mas muito temos ainda que crescer, e isso só faremos na relação com os nossos irmãos, por vidas e vidas.
Que Deus nos ajude.
Domício.

[1] . Nem todos os que me dizem: “Senhor! Senhor!” — entrarão no Reino dos Céus; apenas entrará aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos, nesse dia, me dirão: “Senhor! Senhor! não profetizamos em teu nome? Não expulsamos em teu nome o demônio? Não fizemos muitos milagres em teu nome?” — Eu então lhes direi em altas vozes: “Afastai-vos de mim, vós que fazeis obras de iniquidade.” (Mateus, 7:21 a 23.) (Mateus, 7: 21 -23.). Vide interpretação espírita em “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, cap. XVIII, item 9.