Mensagem de boas vindas


sábado, 28 de janeiro de 2012

QUE BUSCAIS?

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QUE BUSCAIS?
“E Jesus, voltando-se e vendo que eles o seguiam, disse-lhes: Que buscais?”(JOÃO, 1: 38).
A vida em si é conjunto divino de experiências.
Cada existência isolada oferece ao homem o proveito de novos conhecimentos. A aquisição de valores religiosos, entretanto, é a mais importante de todas, em virtude de constituir o movimento de iluminação definitiva da alma para Deus.
Os homens, contudo, estendem a esse departamento divino a sua viciação de sentimentos, no jogo inferior dos interesses egoísticos.
Os templos de pedra estão cheios de promessas injustificáveis e de votos absurdos.
Muitos devotos entendem encontrar na Divina Providência uma força subornável, eivada de privilégios e preferências. Outros se socorrem do plano espiritual com o propósito de solucionar problemas mesquinhos.
Esquecem-se de que o Cristo ensinou e exemplificou.
A cruz do Calvário é símbolo vivo.
Quem deseja a liberdade precisa obedecer aos desígnios supremos. Sem a compreensão de Jesus, no campo íntimo, associada aos atos de cada dia, a alma será sempre a prisioneira de inferiores preocupações.
Ninguém olvide a verdade de que o Cristo se encontra no umbral de todos os templos religiosos do mundo, perguntando, com interesse, aos que entram: “Que buscais?”
MINHA REFLEXÃO
Promessas e oferendas fazem parte da vida de muitos religiosos que vêem, nesse tipo de investimento, a porta da salvação ou cura. A prática da caridade fica condicionada a uma graça do Pai. A espiritualidade passa a ser um referencial para as tomadas de decisões, e tudo passa a ser válido para se sair bem nos negócios ou no “amor”.
O Mestre exigiu compromisso com a verdade, ou seja, com a vida eterna, e, em última análise, com Ele. Isto lembra a passagem do jovem que solicitou que fosse cuidar de enterrar seu pai antes que o seguisse (Lucas, 9: 59-60)  ou daquele que sentiu necessidade de antes dispor de seus bens (Lucas, 9: 61-62). Também Ele repudiou as facilidades para a salvação, exortando que preferíssemos a porta estreita (Mateus, 7: 13-14). Desse modo, perde o sentido pagar um bem em retribuição a outro bem, mesmo que venha de Deus. O recebimento da graça de Deus deve ser, e sempre será, um retorno de nosso desprendimento das coisas em nosso favor.
Devemos sim, buscar a graça de Deus, em nos reunirmos para orar, mas também devemos continuar fazendo depois da graça recebida, sem submeter nossos desprendimentos a uma graça recebida. Muitos ainda necessitam pagar promessas, mas devem evoluir para a espontaneidade. Devemos respeitar esse estágio, pois quem não o faz assim, decerto que já fez; se não nessa vida, em anteriores.
Busquemos o Caminho, a Verdade e a Vida (CRISTO), mas na certeza de estarmos nos candidatando à Sua Seara.
Que Deus nos ajude.
Domício,

Um comentário:

  1. Emmanuel, mais uma vez, nos sugere o pensar acerca da vida futura como construção cotidiana e referenciada nos desígnios divinos. E nós _ Eu e o companheiro Domício – como cada irmão em refazimento, consideremos esse chamamento a um porvir de iluminação definitiva. Seguem alguns versos, reafirmando essa perspectiva:

    DESCOBRINDO COM JESUS
    A vida que se vive
    Não é aventura.
    É dever.
    Em cada pensamento e ação,
    Nosso destino a escrever.

    Por muitas existências,
    A vida se apresenta.
    É preciso selecionar
    E valorizar o que é saber.
    As coisas de Deus vem à frente
    de tudo que se experimenta.
    E a felicidade verdadeira,
    Buscada sob a luz do Mestre,
    é certeza doce e altaneira.

    Que se dobre o infeliz orgulho,
    Produtor de vícios e dores.
    O respeito ao Pai e ao Filho divinos
    Castra nosso oportunismo;
    Nos curva a suas grandezas;
    Eleva cada homem
    A florir e exemplificar
    Sua própria luz e beleza.

    Luz e Paz!
    Lourença

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