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sexta-feira, 23 de setembro de 2011
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quinta-feira, 1 de setembro de 2011
O TEMPO
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O TEMPO
“Aquele que faz caso do dia, para o Senhor o faz.”
Paulo. (Romanos, 14: 6)
A maioria dos homens não percebe ainda os valores infinitos do tempo.
Existem efetivamente os que abusam dessa concessão divina. Julgam que a riqueza dos benefícios lhes é devida por Deus.
Seria justo, entretanto, interrogá-los quanto ao motivo de semelhante presunção.
Constituindo a Criação Universal patrimônio comum, é razoável que todos gozem as possibilidades da vida; contudo, de modo geral, a criatura não medita na harmonia das circunstâncias que se ajustam na Terra, em favor de seu aperfeiçoamento espiritual.
É lógico que todo homem conte com o tempo, mas, se esse tempo estiver sem luz, sem equilíbrio, sem saúde, sem trabalho?
Não obstante a oportunidade da indagação, importa considerar que muito raros são aqueles que valorizam o dia, multiplicando-se em toda parte as fileiras dos que procuram aniquilá-lo de qualquer forma.
A velha expressão popular “matar o tempo” reflete a inconsciência vulgar, nesse sentido.
Nos mais obscuros recantos da Terra, há criaturas exterminando possibilidades sagradas. No entanto, um dia de paz, harmonia e iluminação, é muito importante para o concurso humano, na execução das leis divinas.
Os interesses imediatistas do mundo clamam que o “tempo é dinheiro”, para, em seguida, recomeçarem todas as obras incompletas na esteira das reencarnações... Os homens, por isso mesmo, fazem e desfazem, constroem e destroem, aprendem levianamente e recapitulam com dificuldade, na conquista da experiência.
Em quase todos os setores de evolução terrestre, vemos o abuso da oportunidade complicando os caminhos da vida; entretanto, desde muitos séculos, o apóstolo nos afirma que o tempo deve ser do Senhor.
MINHA REFLEXÃO
O tempo é dádiva do Senhor.
O Espírito Emmanuel amparado em Paulo reafirma junto a nós a promessa do Pai de que “nada nos faltará”. Importa que lancemos olhos de observância sobre nós para identificar o uso desse recurso de modo a realizar o aperfeiçoamento moral que nos cabe.
O tempo nos é ofertado, porque essa é uma necessidade indispensável nossa. Reconheçamos isso como sinal de evolução e humildade.
Cada hora de nossas vidas deve simbolizar o esforço de homens e mulheres voltados para a construção do Bem. Enchamos nossas mentes, corações e mãos das coisas de Deus.
Nossa civilização, em seu progresso mediano, deve avançar na sua depuração. Interroguemo-nos acerca do quanto estamos nos dedicando para alcançar esse fim.
Emmanuel convida-nos a utilizar produtivamente o nosso tempo. As atividades materialistas adquirem sua importância nessa recomendação, pois redundam em benefícios como alimento, moradia, saúde que garantem a conservação.
Acordemos para o fato de que o progresso da humanidade é tarefa de todos. Assim não basta agirmos somente em nosso favor. Que tempo podemos dedicar ao bem comum? O Senhor espera que não nos limitemos à vida particularista, mas experimentemos uma vida de irmãos. A caridade é oportunidade dignificante de alçarmos degrau iluminativo de moralidade.
Emmanuel lembra que nos rebaixamos quando desperdiçamos o tempo que o Pai nos outorga.
Entendamos bem. Quantas vezes, vivemos a ilusão de que gastamos sem proveito o tempo que não rendeu algum dinheiro? Esclarecendo esse equívoco, nos dedicaremos a ações que levarão em conta o cumprimento das Leis divinas na Terra. As nossas imperfeições serão, cotidianamente, vencidas e, numa encarnação futura, assumiremos compromissos novos.
Deus nos ama. Nós contamos com essa certeza, portanto façamos cada hora do dia um tempo de Deus.
Luz e Paz!
Lourença