Mensagem de boas vindas


segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

UM DESAFIO

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UM DESAFIO
E agora por que te deténs?
Atos (22: 16).
Relatando à multidão sua inesquecível experiência às portas de Damasco, o Apóstolo dos gentios conta que, em face da perplexidade que o defrontara, perguntou-lhe Ananias, em advertência fraterna: “E agora por que te deténs?”
A interrogação merece meditada por todos os que já receberam convites, apelos, dádivas ou socorros do plano espiritual.
Inumeráveis beneficiários do Evangelho prendem-se a obstáculos de toda sorte na província nebulosa da queixa.
Se felicitados pela luz da fé, lastimam não haver conhecido a verdade na juventude ou nos dias de abastança; contudo, na idade madura ou na dificuldade material, sustentam as mesmas tendências inferiores que lhes marcavam asas atitudes nos círculos da ignorância.
Nas palavras, exteriorizam sempre grande boa-vontade; entretanto, quando chamados ao serviço ativo, queixam-se imediatamente da falta de dinheiro, de saúde, de tempo, de forças.
São operários contraditórios que, ao tempo do equilíbrio orgânico, exigem repouso e, na época de enfermidade corporal, alegam saudades do serviço.
É indispensável combater essas expressões destrutivas da personalidade. Em qualquer posição e em qualquer tempo, estamos cercados pelas possibilidades de serviço com o Salvador. E, para todos nós, que recebemos as dádivas divinas, de mil modos diversos, foi pronunciado o sublime desafio: “E agora por que te deténs?”
MINHA REFLEXÃO
Os cristãos estão entre aqueles que foram chamados para o trabalho na Seara do Senhor. Muitos estavam esperando que alguém os chamasse. Muitos foram encaixados, pelos Mestre, na denominação de “trabalhadores da última hora” (MATEUS, 20: 1 – 16). Em O Evangelho Segundo o Espiritismo (ESE), Cap XX, Item 2, Constantino, Espírito Protetor, nos estimula adjetivando-nos com a denominação acima e nos conclama a não perder as últimas horas da existência.
É um grande desafio, pois há muitas interferências para quem quer tornar-se um verdadeiro cristão ou verdadeiro espírita. Somos todos herdeiros de nós mesmos e de quem já iniciou algum trabalho na área moral/religiosa, filosófica ou científica (Espírito Henri Heine in ESE (idem, Item 3)). Não devemos nos deter diante do grande trabalho que existe à nossa frente.
Que possamos definitivamente atender ao chamado do Senhor, e que essa seja a última hora, ou que sejamos, de fato, os trabalhadores da última hora e aproveitemos bem para fazermos jus ao salário tão justo e generoso do Senhor.
Que Deus nos ajude.

Domício.

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