Mensagem de boas vindas


quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

PARA TESTEMUNHAR

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PARA TESTEMUNHAR
E vos acontecerá isto para testemunho.
Jesus. (LUCAS, 21:13.)
Naturalmente que o Mestre não folgará de ver seus discípulos mergulhados no sofrimento. Considerando, porém, as necessidades extensas dos homens da Terra, compreende o caráter indispensável das provações e dos obstáculos.
A pedagogia moderna está repleta de esforços seletivos, de concursos de capacidade, de testes da inteligência.
O Evangelho oferece situações semelhantes.
O amigo do Cristo não deve ser uma criatura sombria, à espera de padecimentos; entretanto, conhecendo a sua posição de trabalho, num plano como a Terra, deve contar com dificuldades de toda sorte. Para os gozos falsificados do mundo, o Planeta está cheio de condutores enganados.
Como invocar o Salvador para a continuidade de fantasias? Quando chamados para o Cristo, é para que aprendamos a executar o trabalho em favor da esfera maior, sem olvidarmos que o serviço começa em nós mesmos.
Existem muitos homens de valor cultural que se constituíram em mentores dos que desejam mentirosos regalos no plano físico.
No Evangelho, porém, não acontece assim. Quando o Mestre convida alguém ao seu trabalho, não é para que chore em desalento ou repouse em satisfação ociosa.
Se o Senhor te chamou, não te esqueças de que já te considera digno de testemunhar.

MINHA REFLEXÃO
Testemunho, não de palavras, mas de ação. O Cristo, nosso Irmão, não nos iludiu em nenhum momento das provações e expiações que passaríamos na Terra. O Sermão do Monte (Mateus, 5: 1-12) é uma coleção de bem-aventuranças que sucede o abatimento do orgulho, da malícia, mágoas, intolerância, reparação do mal de passado delituoso e de afetação aos semelhantes.
Ele nos convidou ao trabalho na Sua seara, sem contudo, nos dispensar das provas da paciência, da resignação e da disposição para o trabalho, pois deveríamos ser merecedores do salário divino (Mateus, 20: 1- 14 e 1-16). Nos orientou a esquecer de nós mesmos, como assim o fazia dele. A descida Dele foi um grande exemplo de renúncia e obediência ao Pai que deseja que sejamos solidários aos mais pequenos que nós, como somos para Ele.
Que possamos testemunhar que somos seus seguidores de fato, desejosos de crescimento espiritual, trabalhando não só para nós, mas pensando naqueles que sofrem o abandono, precisam de nosso perdão, estão perdidos nas vãs ilusões que o mundo oferece e outros que tem sonhos a realizar, como nós mesmos, e que precisam de nossa paciente experiência de que já venceu parte de nossas conquistas a realizar.
Que Deus nos ajude.
Domício.

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