Mensagem de boas vindas


quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

COMUNICAÇÕES

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COMUNICAÇÕES
Amados, não creiais a todo espírito, mas provai se os espíritos são de Deus.
I JOÃO, 4: 1

Os novos discípulos do Evangelho, em seus agrupamentos de intercâmbio com o mundo espiritual, quase sempre manifestam ansiedade em estabelecer claras e perfeitas comunicações com o Além.
Se muitas vezes aparecem fracassos, nesse particular, se as experimentações são falhas de êxito, é que, na maioria dos casos, o indagador obedece muito mais ao egoísmo próprio que ao imperativo edificante.
O propósito de exclusividade, nesse sentido, abre larga porta ao engano. Através dela, malfeitores com instrumentos nocivos podem penetrar o templo, de vez que o aprendiz cerrou os olhos ao horizonte das verdades eternas.
Bela e humana a dilatação dos laços de amor que unem o homem encarnado aos familiares que o precederam na jornada de Além-Túmulo, mas é inaceitável que o estudante obrigue quem lhe serviu de pai ou de irmão a interferir nas situações particulares que lhe dizem respeito.
Haverá sempre quem dispense luz nas assembleias de homens sinceros, O programa de semelhante assistência, contudo, não pode ser substancialmente organizado pelas criaturas, muita vez inscientes das necessidades próprias. Em virtude disso, recomendou o apóstolo que o discípulo atente, não para quem fale, mas para a essência das palavras, a fim de certificar-se se o visitante vem de Deus.

MINHA REFLEXÃO
A mensagem de João, refletida por Emmanuel, me lembra quando meu pai e irmão desencarnaram e eu estava num período em que começava, avidamente, a ler as obras espíritas.
Pensei em participar de reunião mediúnica para falar pelo menos com um deles. Mas isso não se deu.
Muitos se afeiçoam a um espírito que se diz familiar, sem, contudo, refletir o conteúdo das mensagens ou orientações passada por ele.
Muitos querem resolver seus problemas com a ajuda, materializada pela psicofonia, de um ente querido que partiu antes, ou por um espírito que se comunica por um(a) médium que cobra por esses serviços.
Vejamos o que A. Kardec nos esclarece:

Os médiuns atuais - pois que também os apóstolos tinham mediunidade - igualmente receberam de Deus um dom gratuito: o de serem intérpretes dos Espíritos, para instrução dos homens, para lhes mostrar o caminho do bem e conduzi-los à fé, não para lhes vender palavras que não lhes pertencem, a eles médiuns, visto que não são fruto de suas concepções, nem de suas pesquisas, nem de seus trabalhos pessoais. Deus quer que a luz chegue a todos; não quer que o mais pobre fique dela privado (O Evangelho Seg. o Espiritismo, cap. XXVI, Item 7).
Sabemos que os Espíritos superiores, ou de boa vontade, não se comunicam para eximir seus queridos do esforço, fé e intelecto para resolver seus problemas. Então, é muito sensato não procurar médiuns profissionais. Em verdade, atualmente, é melhor que deixemos que nos procurem, seja através do atendimento a uma prece, nos intuindo uma boa ideia, seja participando de reuniões mediúnicas sérias. E em participando de reuniões sérias, as mensagens devem ser criteriosamente refletida a luz da Doutrina Espírita.
Que Deus nos ajude.
Domício

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