Mensagem de boas vindas


quarta-feira, 2 de abril de 2014

TESTEMUNHO

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TESTEMUNHO
Respondeu-lhe Jesus: — Dizes isso de ti mesmo ou foram outros que to disseram de mim?
JOÃO (18: 34.)
A pergunta do Cristo a Pilatos tem significação mais extensiva. Compreendemo-la, aplicada às nossas experiências religiosas.
Quando encaramos no Mestre a personalidade do Salvador, por que o afirmamos? estaremos agindo como discos fonográficos, na repetição pura e simples de palavras ouvidas?
É necessário conhecer o motivo pelo qual atribuímos títulos amoráveis e respeitosos ao Senhor. Não basta redizer encantadoras lições dos outros, mas viver substancialmente a experiência íntima na fidelidade ao programa divino.
Quando alguém se refere nominalmente a um homem, esse homem pode indagar quanto às origens da referência.
Jesus não é símbolo legendário; é um Mestre Vivo.
As preocupações superficiais do mundo chegam, educam o espírito e passam, mas a experiência religiosa permanece.
Nesse capítulo, portanto, é ilógico recorrermos, sistematicamente, aos patrimônios alheios.
É útil a todo aprendiz testificar de si mesmo, iluminar o coração com os ensinos do Cristo, observar-lhe a influência excelsa nos dias tranquilos e nos tormentosos.
Reconheçamos, pois, atitude louvável no esforço do homem que se inspira na exemplificação dos discípulos fiéis; contudo, não nos esqueçamos de que é contraproducente repousarmos em edificações que não nos pertencem, olvidando o serviço que nos é próprio.
MINHA REFLEXÃO
Sintonia real, é o que se trata nessa mensagem de Emmanuel. É muito fácil admirar os feitos de alguém. Difícil é seguir os exemplos, pois entre admiração e assumir posturas idênticas ao admirado há uma grande distância.
Não basta dizer “Senhor, senhor...” para se dizer discípulo íntegro do Mestre (MATEUS: 7: 21 a 23.). Necessário que a reforma íntima se desenvolva no sentido progresso espiritual do adepto das ideias daquele que se admira. Ou seja, necessário que se faça a vontade do Pai, como o Cristo nos advertiu nessa passagem de Mateus.
Não devemos afirmar que certas coisas só o Cristo faria, pois Ele mesmo disse que faríamos muito mais que Ele. Então, que sejamos fiéis ao conhecimento da superioridade do Mestre, mas que sejamos também fiéis à nossa identidade com Ele, nos reformando intimamente, tornando-nos os escolhidos, já que atendemos ao seu chamado (MATEUS, 22: 1 a 14.)
Que Deus nos ajude.

Domício

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