83
AFLIÇÕES
Mas
alegrai-vos no fato de serdes participantes das aflições do Cristo.
I PEDRO,
4: 13
É inegável que em vosso
aprendizado terrestre atravessareis dias de inverno ríspido, em que será
indispensável recorrer às provisões armazenadas no íntimo, nas colheitas dos
dias de equilíbrio e abundância.
Contemplareis o mundo, na
desilusão de amigos muito amados, como templo em ruínas, sob os embates de
tormenta cruel.
As esperanças feneceram
distantes, os sonhos permanecem pisados pelos ingratos. Os afeiçoados
desapareceram, uns pela indiferença, outros porque preferiram a integração no
quadro dos interesses fugitivos do plano material.
Quando surgir um dia assim em
vossos horizontes, compelindo-vos à inquietação e à amargura, certo não vos
será proibido chorar. Entretanto, é necessário não esquecerdes a divina
companhia do Senhor Jesus.
Supondes, acaso, que o Mestre dos
Mestres habita uma esfera inacessível ao pensamento dos homens? julgais,
porventura, não receba o Salvador ingratidões e apodos, por parte das criaturas
humanas, diariamente? Antes de conhecermos o alheio mal que nos aflige, Ele
conhecia o nosso e sofria pelos nossos erros.
Não olvidemos, portanto, que, nas
aflições, é imprescindível tomar-lhe a sublime companhia e prosseguir avante
com a sua serenidade e seu bom ânimo.
MINHA REFLEXÃO
Muito bonita essa mensagem e
demais consoladora. Até que ponto somos aflitos segundo a bem-aventurança
exposta pelo nosso Mestre no seu Sermão da Montanha? (Mateus, 5: 5-6, 10;
Lucas, 6: 20-21; Lucas, 6: 24 e 25; O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. 5 –
Bem-Aventurados os Aflitos).
Somos seres endividados em função
de nossos atos impensados, em existências anteriores, e ainda desfalecemos
diante de uma contrariedade, uma injúria, uma calúnia, ingratidão ou qualquer
ultraje.
Sejamos fiéis ao Cristo que
desceu até nós por um imenso Amor e, assim mesmo, foi ultrajado e crucificado
da forma mais infame, com mais crueldade do que foi feito aos ladrões
crucificados no mesmo dia. Ainda assim, manteve aquele Amor, perdoando-nos.
Reapareceu aos discípulos para os
orientar a continuar a Sua Obra de esclarecimento e consolo aqui na Terra.
Somos eternos devedores de Sua
incansável Misericórdia, pois, até hoje, ainda é repudiado por quem permanece
na iniquidade.
Emmanuel nos lembra disso, muito
bem, e nos conclama a lembrar de Jesus Cristo nas horas de angústia e
desfalecimento espiritual. Que saibamos fazer valer a vinda do Nosso Excelso
Irmão.
Sejamos cristãos.
Que Deus nos ajude.
Domício.
Independente de aflições em nossa caminhada, temos que buscar no Cristo o caminho a seguir, pois Nosso Mestre nos deixou um roteiro abençoado que ė o seu Evangelho como guia do bem viver, da paz e do equilíbrio interior. Busquemos a tão sonhada paz. Gratidão!
ResponderExcluirConcordo, Graças, afinal Ele é o Caminho, a Verdade e a Vida.
ExcluirGratíssimo pela sua reflexão!!
Paz e alegrias!! (#ficaemcasa)