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quarta-feira, 13 de novembro de 2013

OS VIVOS DO ALÉM

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OS VIVOS DO ALÉM 
E eis que estavam falando com ele dois varões, que eram Moisés e Elias.
Lucas, 9: 30

Várias escolas religiosas, defendendo talvez determinados interesses do sacerdócio, asseguram que o Evangelho não apresenta bases ao movimento de intercâmbio entre os homens e os espíritos desencarnados que os precederam na jornada do Mais Além...
Entretanto, nesta passagem de Lucas, vemos o Mestre dos Mestres confabulando com duas entidades egressas da esfera invisível de que o sepulcro é a porta de acesso.
Aliás, em diversas circunstâncias encontramos o Cristo em contacto com almas perturbadas ou perversas, aliviando os padecimentos de infortunados perseguidos. Todavia, a mentalidade dogmática encontrou aí a manifestação de Satanás, inimigo eterno e insaciável.
Aqui, porém, trata-se de sublime acontecimento no labor. Não vemos qualquer demonstração diabólica e, sim, dois espíritos gloriosos em conversação íntima com o Salvador. E não podemos situar o fenômeno em associação de generalidades, porquanto os “amigos do outro mundo”, que falaram com Jesus sobre o monte, foram devidamente identificados. Não se registrou o fato, declarando-se, por exemplo, que se tratava da visita de um anjo, mas de Moisés e do companheiro, dando-se a entender claramente que os “mortos” voltam de sua nova vida.

MINHA REFLEXÃO
As evidências da vida além da morte estão presente em vários relatos dos evangelistas. Esta passagem, como diz Emmanuel, não deixa dúvidas quanto ao fato de que os “mortos” voltam para conversar conosco, se assim é útil para nós. Quando não é em sonho, se dá de maneira mediúnica nos trabalhos de comunicação voltados para esse fim ou mesmo diretamente à revelia da vontade do encarnado (muitas vezes quando um quadro obsessivo está em curso).
Cabe a nós entender com isso que a vida continua e que podemos privar, se for do nosso merecimento, seja para nos provar, seja para esclarecer ou consolar, da companhia daqueles que nos precederam ao plano espiritual.
O próprio Cristo voltou para se comunicar e o fez para concluir sua missão dando aos apóstolos a certeza de que não os abandonaria e que era possível se comunicar com os Espíritos, dando a eles o poder de falar “línguas estranhas” e expulsar os demônios (Espíritos maus e ou sofredores).
Que saibamos tornar úteis as oportunidades de ter com os nossos amigos espirituais momentos de esclarecimentos e consolo. Que saibamos distinguir os bons dos maus espíritos quando nos apresentarem para se comunicarem, conforme João (1ª Epístola, 4:1):
Meus bem-amados, não acrediteis em todos os Espíritos, mas provai se os Espíritos são de Deus, pois muitos falsos profetas se têm levantado no mundo.
Vide comentários de Allan Kardec a essa exortação de João em O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. 21, Item 7.
Que Deus nos ajude.
Domício.

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