Mensagem de boas vindas


quarta-feira, 13 de novembro de 2013

COMO PEDES?


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COMO PEDES?

Até agora, nada pedistes em meu nome; pedi, e recebereis, para que o vosso gozo se cumpra.” — Jesus.
João (16:24).

Em muitos recantos, encontramos criaturas desencantadas da oração.
Não prometeu Jesus a resposta do Céu aos que pedissem no seu nome? Muitos corações permanecem desalentados porque a morte lhes roubou um ente amigo, porque desastres imprevistos lhes surgiram na estrada comum.
Entretanto, repitamos, o Mestre Divino ensinou que o homem deveria solicitar em seu nome.
Por isso mesmo, a alma crente, convicta da própria fragilidade, deveria interrogar a consciência sobre o conteúdo de suas rogativas ao Supremo Senhor, no mecanismo das manifestações espirituais.
Estará suplicando em nome do Cristo ou das vaidades do mundo? Reclamar, em virtude dos caprichos que obscurecem os caminhos do coração, é atirar ao Divino Sol a poeira das inquietações terrenas; mas pedir, em nome de Jesus, é aceitar-lhe a vontade sábia e amorosa, é entregar-se-lhe de coração para que nos seja concedido o necessário.
Somente nesse ato de compreensão perfeita do seu amor sublime encontraremos o gozo completo, a infinita alegria.
Observa a substância de tuas preces. Como pedes? Em nome do mundo ou em nome do Cristo? Os que se revelam desanimados com a oração confessam a infantilidade de suas rogativas.

MINHA REFLEXÃO
O ato de orar é um ato de adoração a Deus, humildade diante de Jesus Cristo e sintonia com os mentores, particularmente com o nosso Anjo da Guarda. Tivemos entre nós o Cristo, Governador Espiritual desse planeta. Ele, sendo o Maior, se tornou o menor, dentre nós, mas nos ensinando a postura do ser que tem um Senhor Supremo e o considera como tal, não só de boca, mas de coração e profunda consciência.
Numa escala hierárquica, somos convidados a pedir em nome Dele, a Deus, pois ele tinha acesso direto ao Pai. Ele nos acolheu quando recebeu a incumbência de governar esse planeta e ajudar todos os seus habitantes a evoluir para o estado de Espírito Puro, como o dEle.
Somos devedores de sua humílima assistência e qualquer pedido a Deus se torna mais eficaz se for em Seu nome, ou seja, independente das necessidades imediatas que o mundo exige.
Todo pedido deve estar em consonância com a vontade do Pai e temos Jesus Cristo como exemplo vivo disso.
Assim,
(...) A vossa prece deve conter o pedido das graças de que necessitais, mas de que necessitais em realidade. Inútil, portanto, pedir ao Senhor que vos abrevie as provas, que vos dê alegrias e riquezas. Rogai- lhe que vos conceda os bens mais preciosos da paciência, da resignação e da fé. Não digais, como o fazem muitos: "Não vale a pena orar, porquanto Deus não me atende." Que é o que, na maioria dos casos, pedis a Deus? Já vos tendes lembrado de pedir-lhe a vossa melhoria moral? Oh! não; bem poucas vezes o tendes feito. O que preferentemente vos lembrais de pedir é o bom êxito para os vossos empreendimentos terrenos e haveis com frequência exclamado: "Deus não se ocupa conosco; se se ocupasse, não se verificariam tantas injustiças." Insensatos! Ingratos! Se descêsseis ao fundo da vossa consciência, quase sempre depararíeis, em vós mesmos, com o ponto de partida dos males de que vos queixais. Pedi, pois, antes de tudo, que vos possais melhorar e vereis que torrente de graças e de consolações se derramará sobre vós. (Ver em o Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. V, Item 4.).

Que saibamos praticar esse ato tão necessário, mas que deve ser feito com a consciência de que somos responsáveis por sucessos e insucessos de nossas vidas. Nada nos foi ou será dado que não seja de nosso merecimento ou fruto de nossa busca e trabalho (Mateus, 7:7 – 11; O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. 25).
Que Deus nos ajude a compreender tudo isso, para o nosso bem.
Domício

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