Mensagem de boas vindas


domingo, 31 de março de 2013

A GRANDE PERGUNTA


47
A GRANDE PERGUNTA
E por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que eu digo? Jesus.
LUCAS, 6: 46.

Em lamentável indiferença, muitas pessoas esperam pela morte do corpo, a fim de ouvirem as sublimes palavras do Cristo.
Não se compreende, porém, o motivo de semelhante propósito. O Mestre permanece vivo em seu Evangelho de Amor e Luz.
É desnecessário aguardar ocasiões solenes para que lhe ouçamos os ensinamentos sublimes e claros.
Muitos aprendizes aproximam-se do trabalho santo, mas desejam revelações diretas. Teriam mais fé, asseguram displicentes, se ouvissem o Senhor, de modo pessoal, em suas manifestações divinas. Acreditam-se merecedores de dádivas celestes e acabam considerando que o serviço do Evangelho é grande em demasia para o esforço humano e põem-se à espera de milagres imprevistos, sem perceberem que a preguiça sutilmente se lhes mistura à vaidade, anulando-lhes as forças.
Tais companheiros não sabem ouvir o Mestre Divino em seu verbo imortal.
Ignoram que o serviço deles é aquele a que foram chamados, por mais humildes lhes pareçam as atividades a que se ajustam.
Na qualidade de político ou de varredor, num palácio ou numa choupana, o homem da Terra pode fazer o que lhe ensinou Jesus.
É por isso que a oportuna pergunta do Senhor deveria gravar-se de maneira indelével em todos os templos, para que os discípulos, em lhe pronunciando o nome, nunca se esqueçam de atender, sinceramente, às recomendações do seu verbo sublime.

MINHA REFLEXÃO
Estamos passando pelo período da Páscoa, comemorado por diversos grupos de cristãos. É um momento em que se lembra do sacrifício do Cristo por todos nós. As reverências são feitas, como no Natal, e assim se fecha o ciclo de nascimento e morte do Senhor.
Emmanuel nos chama a atenção sobre nossa preguiça em testemunhar a nossa adoração ao Mestre, seja em qualquer nível social, de gênero ou religioso. Segundo ele, não precisamos esperar uma grande provação, dor ou o próprio desencarne para sermos verdadeiramente cristãos. As iniciativas cristãs devem ser tomadas no dia a dia como preparo para os momentos difíceis, pois decerto virão, pois nos encontramos em um planeta de provas ou expiações (O Evangelho Seg. o Espiritismo, cap. III)
Nossa responsabilidade aumenta quando pregamos seus ensinamentos, pois assim declaramos conhecer o seu Verbo-Exemplo. Não podemos nos comportar como os hipócritas que tanto o Mestre falou (S. Mateus, 7: 21 – 23; S. Lucas, 12, 47 – 48; O Evangelho Seg. o Espiritismo, cap. 18).
Que Deus nos ajude.
Domício

Nenhum comentário:

Postar um comentário