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TERRA PROVEITOSA
Porque a terra que
embebe a chuva, que cai muitas vezes sobre ela, e produz erva proveitosa para
aqueles por quem é lavrada, recebe a bênção de Deus.
Paulo. (Hebreus, 6: 7.)
Os discípulos do Cristo
encontrarão sempre grandes lições, em contacto com o livro da Natureza.
O convertido de Damasco
refere-se aqui à terra proveitosa que produz abundantemente, embebendo-se da
chuva que cai, incessante, na sua superfície, representando o vaso predileto de
recepção das bênçãos de Deus.
Transportemos o símbolo ao
país dos corações. Somente aqueles espíritos, atentos aos benefícios
espirituais, que chovem diariamente do céu, são suscetíveis de produzir as
utilidades do serviço divino, guardando as bênçãos do Senhor.
Não que o Pai estabeleça
prerrogativas injustificáveis. Sua proteção misericordiosa estende-se a todos,
indistintamente, mas nem todos a recebem, isto é, inúmeras criaturas se fecham
no egoísmo e na vaidade, envolvendo o coração em sombras densas.
Deus dá em todo tempo, mas nem
sempre os filhos recebem, de pronto, as dádivas paternais. Apenas os corações
que se abrem à luz espiritual, que se deixam embeber pelo orvalho divino,
correspondem ao ideal do Lavrador Celeste.
O Altíssimo é o Senhor do
Universo, sumo dispensador de bênçãos a todas as criaturas. No planeta terreno,
Jesus é o Sublime Cultivador. O coração humano é a terra.
Cumpre-nos, portanto, compreender que não se
lavra o solo sem retificá-lo ou sem feri-lo e que somente a terra tratada
produzirá erva proveitosa, alimentando e beneficiando na Casa de Deus,
atendendo, destarte, a esperança do horticultor.
MINHA
REFLEXÃO
Nós, Espíritos terráqueos, e
outros de outros planetas similar ao nosso, somos regados pelo Cristo
planetário, irmão nosso, dedicado ao máximo em atender ao Pai, no sentido de
nos dar todo o suporte para sermos felizes como ele.
Em sua aragem, mostra-nos que
seu traçado é suave[1],
porque é natural, segue a Lei, que é leve. Os frutos, desse modo são os mais
viçosos e prontos para o consumo. Que de nós brotem esses frutos, cujas
sementes devem ser espalhadas pela própria terra (nossos corações, conforme diz
Emmanuel) que gerou.
Que possamos carregar nossos
fardos, como pomicultores da grande seara do nosso Lavrador Chefe. Ele nos
advertiu que “os que carregam seus fardos e assistem os seus irmãos são bem-amados
meus. Instruí-vos na preciosa doutrina que dissipa o erro das revoltas e vos
mostra o sublime objetivo da provação humana (O Espírito de Verdade[2]).
Deixemos nosso Lavrador cuidar
de nossos corações para que nos tornemos robustos, moralmente. Não nos
queixemos dos traçados, pois são condição para uma boa colheita. Que os frutos
dessa colheita sejam a nossa felicidade. Felicidade contagiante.
Que Deus nos ajude.
Domício.
[1]
Vinde a mim,
todos vós que estais aflitos e sobrecarregados, que eu vos aliviarei. Tomai
sobre vós o meu jugo e aprendei comigo que sou brando e humilde de coração e
achareis repouso para vossas almas, pois é suave o meu jugo e leve o meu fardo.
(Mateus, 11: 28 a 30.). Vide
interpretação espírita em O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. VI, item 2.
Obrigada pela reflexão sobre o texto, seus comentários nos ajudam a compreender melhor os ensinamentos. Bom trabalho. Continue.
ResponderExcluirEu que agradeço, minha irmã, por saber que estou sendo útil.
ExcluirEste é o segundo livro de mensagens refletidas por mim, e o primeiro de Emmanuel. Estou no terceiro de Emmanuel. Vide nesta página o link para acessar os outros blogs de minha autoria.
Paz, saúde e alegrias!