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NA ORAÇÃO
Senhor, ensina-nos a orar...
Lucas, 11: 1.
A prece, nos círculos do Cristianismo, caracteriza-se por
gradação infinita em suas manifestações, porque existem crentes de todos os
matizes nos vários cursos da fé.
Os seguidores inquietos reclamam a realização de propósitos
inconstantes.
Os egoístas exigem a solução de caprichos inferiores.
Os ignorantes do bem chegam a rogar o mal para o próximo.
Os tristes pedem a solidão com ociosidade.
Os desesperados suplicam a morte.
Inúmeros beneficiários do Evangelho imploram isso ou
aquilo, com alusão à boa marcha dos negócios que lhes interessam a vida física.
Em suma, buscam a fuga. Anelam somente a distância da dificuldade, do trabalho,
da luta digna.
Jesus suporta, paciente, todas as fileiras de candidatos do
seu serviço, de sua iluminação, estendendo-lhes mãos benignas, tolerando-lhes
as queixas descabidas e as lágrimas inaceitáveis.
Todavia, quando aceita alguém no discipulado definitivo,
algo acontece no íntimo da alma contemplada pelo Senhor.
Cessam as rogativas ruidosas.
Acalmam-se os desejos tumultuários.
Converte-se a oração em trabalho edificante.
O discípulo nada reclama. E o Mestre, respondendo-lhe às
orações, modifica-lhe a vontade, todos os dias, alijando-lhe do pensamento os
objetivos inferiores.
O coração unido a Jesus é um servo alegre e silencioso.
Disse-lhe
o Mestre: Levanta-te e segue-me. E ele ergueu-se e seguiu.
MINHA REFLEXÃO
Cremos no Cristo. Ele veio. Deu-nos exemplos. Passamos a
fazê-lo de muletas? Ele nos ensinou a orar[1]. Mostrou-nos a diferença
entre o publicano e o fariseu, ao orarem (Lucas, 18: 9 - 14.)[2].
Mas continuamos a fazer da oração um rosário de lamentações, sem agradecimento
pelas graças alcançadas (particularmente, a de estarmos vivos para continuar a
luta da vida). Somos infinitos devedores do Pai, mas ainda encontramos tempo
para, meramente, lhe cobrar providências em relação aos embates que devemos dar
conta, subordinados à sua vontade.
Estarmos sintonizados com o Cristo, significa, como
Emmanuel nos lembrou, seguir-lhe sem assinar contratos, a não ser o do coração;
ou seja, “alegre e silencioso”.
Que possamos em oração, alegres e silenciosos, continuar nossa vida, esperançosos em dias
melhores, que podem ser vividos aqui na Terra[3]. Isso depende de cada um.
Que Deus nos ajude.
Domício.
Acalmou meu coração seu comentário gratidao
ResponderExcluirCaríssima irmã Luz,
ExcluirGratificado fico com o bem promovido pela postagem da Mensagem de Emmanuel, refletida por nós.
Muito obrigado!!