Mensagem de boas vindas


quarta-feira, 13 de abril de 2016

APROVEITEMOS

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APROVEITEMOS
E destas coisas sois vós testemunhas.
Lucas, 24:48
Jesus sempre aproveitou o mínimo para produzir o máximo.
Com três anos de apostolado acendeu luzes para milênios.
Congregando pequena assembleia de doze companheiros, renovou o mundo.
Com uma pregação na montanha inspirou milhões de almas para a vida eterna.
Converte a esmola de uma viúva em lição imperecível de solidariedade.
Corrigindo alguns espíritos perturbados, transforma o sistema judiciário da Terra, erigindo o “amai-vos uns aos outros” para a felicidade humana.
De cinco pães e dois peixes, retira o alimento para milhares de famintos.
Da ação de um Zaqueu bem-intencionado, traça programa edificante para os mordomos da fortuna material.
Da atitude de um fariseu orgulhoso, extrai a verdade que confunde os crentes menos sinceros.
Curando alguns doentes, institui a medicina espiritual para todos os centros da Terra.
Faz dum grão de mostarda maravilhoso símbolo do Reino de Deus.
De uma dracma perdida, forma ensinamento inesquecível sobre o amor espiritual.
De uma cruz grosseira, grava a maior lição de Divindade na História.
De tudo isso somos testemunhas em nossa condição de beneficiários. Em razão de nosso conhecimento, convém ouvirmos a própria consciência. Que fazemos das bagatelas de nosso caminho? Estaremos aproveitando nossas oportunidades para fazer algo de bom?
MINHA REFLEXÃO
O apostolado do Cristo foi de caráter intensivo. Três anos foram suficientes para deixar o máximo, num prazo bem mínimo, para nós que podíamos receber apenas aquilo. E ele foi claro quanto à sua obra; foi objetivo quanto às condições intelectuais da humanidade daquela época (Mateus, 13: 10 a 15; João, 14: 15 a 17 e 26[1]).
Se quisermos ser bons seguidores do Cristo, devemos aproveitar de modo otimizado esse curto tempo que temos na Terra. Ele precisou de três anos, e nos foi dado uma vida toda para fazer o que temos condições de fazer; nem mais e nem menos.
Temos uma missão de nos aperfeiçoarmos, o máximo possível, em uma vida corpórea. Além disso, se tivermos aquilatados conhecimentos que nos garantam ajudar o próximo, o compromisso com Deus aumenta mais ainda, como diz Allan Kardec em O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. VII, item 13:

Se Deus, em seus desígnios, vos fez nascer num meio onde pudestes desenvolver a vossa inteligência, é que quer a utilizeis para o bem de todos; é uma missão que vos dá, pondo-vos nas mãos o instrumento com que podeis desenvolver, por vossa vez, as inteligências retardatárias e conduzi-las a ele.
Então, que sejamos um seguidor do Cristo, seguindo os seus exemplos, conforme nossa capacidade atual de fazê-los. Esforcemo-nos, o máximo possível, nesse mister.
Que Deus nos ajude.
Domício.




[1] “Ele se explica, dizendo a seus apóstolos: "Falo-lhes por parábolas, porque não estão em condições de compreender certas coisas. Eles veem, olham, ouvem, mas não entendem. Fora, pois, inútil tudo dizer-lhes, por enquanto. Digo-o, porém, a vós, porque dado vos foi compreender estes mistérios." Allan Kardec in: O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. XXIV, item 4.

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