Mensagem de boas vindas


quarta-feira, 7 de agosto de 2013

PAZ


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PAZ
Disse-lhes, pois, Jesus, outra vez: Paz seja convosco. JOÃO (20; 21.) 
 
Muita gente inquieta, examinando o intercâmbio entre os novos discípulos do Evangelho e os desencarnados, interroga, ansiosamente, pelas possibilidades da colaboração espiritual, junto às atividades humanas.
Por que razão os emissários do invisível não proporcionam descobertas sensacionais ao mundo?
Por que não revelam os processos de cura das moléstias que desafiam a Ciência?
Como não evitam o doloroso choque entre as nações?
Tais investigadores, distanciados das noções de justiça, não compreendem que seria terrível furtar ao homem os elementos de trabalho, resgate e elevação. Aborrecem-se, comumente, com as reiteradas e afetuosas recomendações de paz das comunicações do Além-Túmulo, porque ainda não se harmonizaram com o Cristo.
Vejamos o Mestre com os discípulos, quando voltava a confortá-los, do plano espiritual. Não lhe observamos na palavra qualquer recado torturante, não estabelece a menor expressão de sensacionalismo, não se adianta em conceitos de revelação supernatural.
Jesus demonstra-lhes a sobrevivência e deseja-lhes paz.
Será isso insuficiente para a alma sincera que procura a integração com a vida mais alta? Não envolverá, em si, grande responsabilidade o fato de reconhecerdes a continuação da existência, além da morte, na certeza de que haverá exame dos compromissos individuais?
Trabalhar e sofrer constituem processos lógicos do aperfeiçoamento e da ascensão. E que atendamos a esses imperativos da Lei, com bastante paz, é o desejo amoroso e puro de Jesus Cristo.
Esforcemo-nos por entender semelhantes verdades, pois existem numerosos aprendizes aguardando os grandes sinais, como os preguiçosos que respiram à sombra, à espera do fogo-fátuo do menor esforço.

MINHA REFLEXÃO

No processo de paz, que para nós outros que ainda esperamos mais mudanças nos outros que em nós mesmos, muitas vezes somos surpreendidos com nossas atitudes de intolerância.
Emmanuel, em sua reflexão orientadora, nos chama a atenção para a impaciência de muitos que querem a facilidade de mudanças exteriores, sinais de ação ostensiva do plano espiritual maior, em relação ao que se vê comumente, relativo ao que é negativo, no nosso plano terrestre.
Jesus nos ensinou a buscar a paz dentro de nós e garantiu que nos deixava a paz, como está dito em João (14:27):

Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.

Que consigamos assimilar essa paz cristã, principalmente nos momentos de prova, pois para ela que devemos guardá-la.
De certo que seremos muito provados. O Cristo nos asseverou que guardássemos a vigilância, pois seríamos tentados. Nem sempre nos lembramos disso, por mais que queiramos, mas devemos continuar tentando, pois estamos num processo evolutivo, de ascensão espiritual.

Seja a Paz do Cristo, a nossa Paz.
Que Deus nos ajude.
Domício.

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