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AS VARAS DA
VIDEIRA
Eu sou a videira, vós as varas.
Jesus. (JOÃO, 15: 5.)
Jesus é o bem e o amor do princípio.
Todas as noções generosas da Humanidade
nasceram de sua divina influenciação. Com justiça, asseverou aos discípulos,
nesta passagem do Evangelho de João, que seu espírito sublime representa a
árvore da vida e seus seguidores sinceros as frondes promissoras, acrescentando
que, fora do tronco, os galhos se secariam, caminhando para o fogo da
purificação.
Sem o Cristo, sem a essência de sua
grandeza, todas as obras humanas estão destinadas a perecer.
A ciência será frágil e pobre sem os
valores da consciência, as escolas religiosas estarão condenadas, tão logo se
afastem da verdade e do bem.
Infinita é a misericórdia de Jesus nos
movimentos da vida planetária. No centro de toda expressão nobre da existência
pulsa seu coração amoroso, repleto da seiva do perdão e da bondade.
Os homens são varas verdes da árvore
gloriosa. Quando traem seus deveres, secam-se porque se afastam da seiva, rolam
ao chão dos desenganos, para que se purifiquem no fogo dos sofrimentos
reparadores, a fim de serem novamente tomados por Jesus, à conta de sua
misericórdia, para a renovação. É razoável, portanto, positivemos nossa
fidelidade ao Divino Mestre, refletindo no elevado número de vezes em que nos
ressecamos, no passado, apesar do imenso amor que nos sustenta em toda a vida.
MINHA REFLEXÃO
Deus, em sua infinita onisciência, como
mencionamos na mensagem anterior a esta, cria sem cessar e cuida para que seus
filhos cheguem a perfeição.
Tropegamente, avançamos em nossa evolução
sob a égide de nosso cuidador Maior: O Cristo.
Ele tem a receita da evolução, pois
atingiu a perfeição espiritual, também sob a inspiração de seu anjo da guarda e
de um Governador Espiritual de cada planeta em que habitou (Vide capítulo III
de O Evangelho segundo o Espiritismo).
Fazemos parte da árvore que ele simboliza
em palavras e atos. Aquele que bebe de sua seiva, e a valoriza, não cai de Seus
galhos frondosos, evoluindo mais rapidamente. Todavia, quem despreza essa
seiva, despenca no abismo das trevas exteriores e sofre até, buscando a Deus
novamente, com sinceridade, ser colhido e retornado à Vida (Lucas, 13: 13-29).
Quanto já nos desviamos dessa árvore,
quanto já sofremos por isso. Que sejamos inteligentes o suficiente para não
trairmos a vontade de Nosso Pai e do nosso Irmão Maior, bem como do nosso Anjo
da Guarda que também zela por nós, em particular. Não nos esqueçamos que também
temos nossos protetores que, apesar de suas limitações zelam também por nossa
segurança e se esforçam para que nos mantenhamos na Árvore da Vida.
Que saibamos ser sensíveis a suas
orientações e não nos iludamos com ofertas mais fáceis. Que escolhamos a porta
estreita (Mateus, 7:14) e sigamos mais magros de nossas iniqüidades.
Que Deus nos ajude, que o Mestre nos
acolha sempre em seu tronco da Vida e que os seus verdadeiros servos não nos
abandonem e nos deixem cair, mesmo nos momentos de rebeldia espiritual.
Que assim, seja.
Domício.
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