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quarta-feira, 10 de agosto de 2016

OPINIÕES CONVENCIONAIS

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OPINIÕES CONVENCIONAIS
A multidão respondeu: Tens demônio; quem procura matar-te?
João, 7: 20.
Não te prendas excessivamente aos juízos da multidão. O convencionalismo e o hábito possuem sobre ela forças vigorosas.
Se toleras ofensas com amor, chama-te covarde.
Se perdoas com desinteresse, considera-te tolo.
Se sofres com paciência, nega-te valor.
Se espalhas o bem com abnegação, acusa-te de louco.
Se adquires característicos do amor sublime e santificante, julga-te doente.
Se desestimas os gozos vulgares, classifica-te de anormal.
Se te mostras piedoso, assevera que te envelheceste e cansaste antes do tempo.
Se adotas a simplicidade por norma, ironiza-te às ocultas.
Se respeitas a ordem e a hierarquia, qualifica-te de bajulador.
Se reverencias a Lei, aponta-te como medroso.
Se és prudente e digno, chama-te fanático e perturbado.
No entanto, essa mesma multidão, pela voz de seus maiorais, ensina o amor aos semelhantes, o culto da legalidade e a religião do dever. Em seus círculos, porém, o excesso de palavras não permite, por enquanto, o reinado da compreensão.
É indispensável suportar-lhe a inconsciência para atendermos com proveito às nossas obrigações perante Deus.
Não te irrites, nem desanimes.
O próprio Jesus foi alvo, sem razão de ser, dos sarcasmos da opinião pública.
MINHA REFLEXÃO
Passaram 2000 mil anos e as palavras do Cristo ainda precisam ser analisadas, prova disso é essa mensagem de Emmanuel se reportando aos seguidores do Mestre, na atualidade.
Ainda há muitos fariseus e uma turba de indecisos a respeito da veracidade de que Jesus era o Mestre. Muitos ainda se dizem descrente d’Aquele que O enviou, logo também creem Nele, consequentemente. E se não creem Nele, também não crerão no Espiritismo que o revela como o maior modelo a ser seguido na história da humanidade[1].
Então, devemos silenciar as opiniões injustas às nossas ações justas, pois elas são proferidas para nos intimidar e servem de prova para a nossa evolução. Provam se damos mais atenção ao que o mundo nos apela ou à vida futura[2].
Procuremos dar ouvidos ao Mestre, pois desde seu tempo, já previsto por Isaías[3], poucos O ouvem e entendamos a Parábola do Semeador.
Que Deus nos ilumine.
Domício.



[1] O Livro dos Espíritos, questão 625.
[2] O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. 2, Itens 1 a 3
[3] Mateus (13:1 a 23) – Parábola do Semeador. Vide interpretação de A. Kardec em O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. 17, Item 6.

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