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AUXÍLIOS DO INVISÍVEL
E, depois de passarem
a primeira e segunda guarda, chegaram à porta de ferro, que dá para a cidade, a
qual se lhes abriu por si mesma; e, tendo saído, percorreram uma rua e logo o
anjo se apartou dele.
ATOS (12: 10).
Os homens esperam sempre
ansiosamente o auxílio do plano espiritual. Não importa o nome pelo qual se
designe esse amparo. Na essência é invariavelmente o mesmo, embora seja
conhecido entre os espiritistas por “proteção dos guias” e nos círculos
protestantes por “manifestações do Espírito Santo”.
As denominações apresentam
interesse secundário. Essencial é considerarmos que semelhante colaboração
constitui elemento vital nas atividades do crente sincero.
No entanto, a contribuição
recebida por Pedro, no cárcere, representa lição para todos.
Sob cadeias pesadíssimas, o
pescador de Cafarnaum vê aproximar-se o anjo do Senhor, que o liberta,
atravessa em sua companhia os primeiros perigos na prisão, caminha ao lado do
mensageiro, ao longo de uma rua; contudo, o emissário afasta-se, deixando-o
novamente entregue à própria liberdade, de maneira a não desvalorizar-lhe as
iniciativas.
Essa exemplificação é
típica.
Os auxílios do invisível são incontestáveis e
jamais falham em suas multiformes expressões, no momento oportuno; mas é
imprescindível não se vicie o crente com essa espécie de cooperação, aprendendo
a caminhar sozinho, usando a independência e a vontade no que é justo e útil,
convicto de que se encontra no mundo para aprender, não lhe sendo permitido
reclamar dos instrutores a solução de problemas necessários à sua condição de
aluno.
MINHA
REFLEXÃO
Deus nos criou simples e
ignorantes para que desenvolvêssemos nossa inteligência em seus aspectos
cognitivos e emocionais. O mérito espiritual deve ser nosso. Os Espíritos da
Codificação Espírita deu a A. Kardec, na questão de nº 115, a seguinte resposta
em relação a perfectibilidade do Espírito, no momento de ser criado por Deus:
Deus criou todos os Espíritos simples
e ignorantes, isto é, sem saber. A cada um deu determinada missão, com o fim de
esclarecê-los e de os fazer chegar progressivamente à perfeição, pelo
conhecimento da verdade, para aproximá-los de si. Nesta perfeição é que eles
encontram a pura e eterna felicidade. Passando pelas provas que Deus lhes impõe
é que os Espíritos adquirem aquele conhecimento.
Assim, os Espíritos,
mensageiros do Senhor, encarregados de nos assistir em nossa evolução, não
traem as Leis de Deus. Ajudam, sem tornar o assistido um dependente, pois a
inteligência se desenvolve resolvendo problemas. Desse modo:
Os Espíritos não vêm isentar o homem
da lei do trabalho: vêm unicamente mostrar-lhe a meta que lhe cumpre atingir e
o caminho que a ela conduz, dizendo-lhe: Anda e chegarás. Toparás com pedras;
olha e afasta-as tu mesmo. Nós te daremos a força necessária, se a quiseres
empregar (O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. 25, Item 4).
Então, nossos guias
espirituais não nos deixam abandonados à própria sorte. Sempre que levantamos
nossos pensamentos a Deus, pedindo ajuda, em prece, eles se acercam de nós e
nos inspiram ideias que podem nos auxiliar na solução de um problema.
Necessário, é, que sejamos fervorosos e esforçados, pois ajudando-nos, seremos
ajudados pelo Céu, como nos explica A. Kardec no Cap. 27, Item 7, de O Evangelho Segundo o
Espiritismo:
Deus assiste os que se ajudam a si
mesmos, de conformidade com esta máxima: Ajuda-te, que o Céu te ajudará";
não assiste, porém, os que tudo esperam de um socorro estranho, sem fazer uso
das faculdades que possui. Entretanto, as mais das vezes, o que o homem quer é
ser socorrido por milagre, sem despender o mínimo esforço.
Sejamos
diligentes quanto a nossa evolução e aproveitemos todas as oportunidades de
crescimento espiritual.
Que
Deus nos ajude.
Domício.
Parabéns pelas reflexões e comentários.
ResponderExcluirGrato, Jackie!!
ExcluirMuito bom seu comentário, meu irmão!
ResponderExcluirOlá, caríssimo(a) irmão(ã).
ExcluirGrato pelo estímulo com essa avaliação!
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Abraços Fraternos.